Família: Lecythidaceae
Nome científico: Lecythis pisonis Cambess.
Nomes populares: Sapucaia, Sapucaia-Vermelha, Castanha-de-Sapucaia, Cumbuca-de-Macaco, Marmita-de-Macaco, Caçamba-do-Mato.
Espécie nativa da Mata Atlântica, encontrada do Ceará ao Rio de Janeiro, com maior presença no sul da Bahia e norte do Espírito Santo. Desenvolve-se principalmente em florestas pluviais úmidas, mas também se adapta a formações mais abertas.
Árvore de grande porte, com 20 a 30 metros de altura (10 a 20 m quando isolada). Possui tronco robusto, de 50 a 90 cm de diâmetro, revestido por casca espessa e acinzentada. As flores são roxas ou violetas, vistosas e aromáticas. Os frutos são grandes cápsulas lenhosas (pixídios) com tampa natural — uma característica marcante da espécie.
A floração ocorre de setembro a outubro, coincidindo com o surgimento das novas folhas rosadas ou lilases, que conferem à copa um belo tom ornamental.
Espécie decídua, heliófita a esciófita e seletiva higrófita, típica das matas úmidas costeiras. Ocorre principalmente em florestas primárias densas, mas tolera formações abertas. Ideal para reflorestamentos ecológicos e paisagismo de grandes áreas.
Madeira pesada, dura e resistente (densidade de 0,88 g/cm³), com textura média e superfície lisa. Muito durável e de alta resistência ao apodrecimento. Utilizada em postes, dormentes, pontes, mourões, vigas, caibros, ripas, tacos, batentes e cabos de ferramentas.
As castanhas da Sapucaia são comestíveis, nutritivas e saborosas, apreciadas tanto por pessoas quanto por animais silvestres. Os frutos secos (as “cumbucas”) são amplamente utilizados como ornamentos, recipientes artesanais e peças decorativas na zona rural.
Couroupita crenulata Miers, C. lentula Miers, Lecythis ollaria Spruce, L. urnigera Mart. ex O. Berg, L. amazonum Mart. ex O. Berg, L. velloziana Miers, L. usitata Miers, L. marcgraviana, L. densa Miers, L. sphaeroides Miers, L. pilaris Miers e L. paraensis Huber.
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